Lindas toalhas de L

ARTE ABORIGENE

Neste momento, deixarei registrado no meu diário um pouco da arte feita pelos aborígenes. Na história da colonização da Oceania, o mundo tem uma página bem negra para não ser esquecida. Como toda história de colonização, os colonizadores chegam ao local "descoberto" e obviamente ocupam aquele espaço e devem mantê-lo ocupado para justificar o investimento na ampliação de suas fronteiras. Isso é parte das conquistas e não há o que se questionar, afinal, faz parte da história da civilização. Aqui no Continente australiano, viviam os aborígenes, como os nossos nativos, índios. Sobreviviam da natureza e conviviam assim, respeitando-a e reproduzindo-a em todos os seus rituais, que segundo o meu pensamento é de alguma maneira  body-arte. 

O que trará o dark a esta página na história é a busca pela exterminação total, eu disse total desta população pelos ingleses. Inclusive com data e hora para se concretizar esta estratégia de colonização. Os aborígenes foram exterminadas em massacres de aldeias inteiras, envenenamentos com arsênico, onde contaminavam toda a água bebida por eles. Coma alcóolico, uma vez que eles amam bebida alcóolica, isso era oferecido a eles até a exaustão. Esterilização e separação das crianças que iam ser criadas de famílias inglesas, esta geração é chamada de "geração roubada" (assista ao filme lindíssimo com este mesmo nome). Isso aconteceu até os anos 60, isso quer dizer que até hoje muitas destas mulheres vivem e jamais reencontraram suas famílias. Com a chegada dos tempos modernos e o princípio de valores culturais, os aborígenes que restaram foram sendo expulsos do seu habitat e enviados para o centro do continente, que é um gigantesco deserto, ali vivem em condições precárias. ( um pouco seguiu para o Norte)

Também houve outro migrante, assim como no Brasil, trouxeram os prisioneiros. Com a necessidade de esvaziar suas prisões, a Inglaterra cria na Austrália, uma colônia penal, numa primeira expedição o Rei da Inglaterra chegou a mandar1,3 mil pessoas, todos com condenação perpétua, mas, os que cumpriam seus 7 anos, ganhavam terras e a liberdade para cultivá-las. Assim, então foi a ocupação da Austrália.

Com o passar dos anos, veio a independentização, assim como, uma atenção maior pelos direitos humanos e o Governo australiano, tomou medidas para tentar resgatar (1997) ou tornar esta pagina negra da história, um pouco mais cinza. E, para se mostrar ao mundo seu arrependimento criou projetos sociais para os nativos, tais como, salário mensal de (a discussão foi iniciada em 1997, mas, a lei só veio a ser concretizada em 2007, não faz muito tempo)

(http://www.janesoceania.com/australia_aboriginal_theforrestriver_massacres/Aboriginal_Fire_Postcard.jpg)

ART ABORIGINAL

A arte é mais expressada em visual, danças e música. As visuais são pinturas pontilhadas em grandes tecidos, normalmente com animais (somente canguru, lagarto, cobra e outros primitivos). É muito raro se ver uma pintura de pinceladas lisas, isso pode acontecer fazendo fundo para ser coberto com pontos. Entretanto os temas não variam, o que não torna as imagens repetitivas, são extremamentes inovadores com as criações.

Tocam um instrumento que se chama didgeridoo, que é fabricado por eles. Assista: http://m.youtube.com/watch?v=Gf0RrQ62jw8&feature=fvwrel

Referências e para pesquisar mais:

http://revistaforum.com.br/blog/2012/02/aborigenes-exclusao-ainda-nao-reparada/

http://partopelomundo.com/blog/pt/2011/12/30/the-dreaming-australian-aborigenes/

http://www.portaloceania.com/au-life-status-port.htm

Acabei ontem este desenho, por mais que pareçam iguais cada um é único, os detalhes são desenhados e coloridos  de uma maneira especial. Apesar de tudo isso continua sendo, para mim, um objeto simplesmente decorativo. Sinto alegria ao desenhar e acredito que alegra os nossos olhos. É esta uma das minhas intenções, e a segunda é estimular que animem-se a fazer seus desenhos, a usarem os lápis que são de fácil acesso. Só isso!

  Pop-artesanato, Equintais (lápis aquarelável sobre papel canson)

Observação: Postei um tapete novo, feito com sobras de lã.  Está lá na pasta de Artesanato, espero que gostem.

Criança faz Arte

Sugiro que visitem um site e naveguem por ele. Vocês encontrarão muitas atividades deliciosas e muito divertidas. Lembrem-se do que sempre digo: dediquem a fazer coisas que trarão saúde ao cérebro de vocês. Deixem um pouco os jogos eletrônicos, e se assistirem TV não fiquem o tempo todo sem fazerem nada na frente dela. Peguem papel, lápis, cola e quaisquer outros materiais e inventem coisas. A criação te permitirá usar a mente e relaxar bastante e uma mente tranquila pensa melhor. Então, clique no link abaixo e boa viagem. A professora Eliane ama muito vocês.
http://www.criancafazarte.com.br/

UM BANCO NA PRAÇA

Os objetos fazem parte de nossa organização social e muitas vezes os observamos com olhares não muito atentos. Os bancos espalhados pelos espaços me dizem muito dos momentos vividos por nós porque carregam em si a sua efêmera usualidade. Nem sempre sentamos em um banco para descansar, nem sempre o fazemos para dialogar com alguém, ou seja, um banco na praça nos diz muita coisa mesmo estando vazio, isso dependerá do nosso estado de espírito no momento em que o vemos, o admiramos a uma certa distância. Ao viajar para a Espanha e viver um pouco lá, observei que os bancos estavam presentes em muitos espaços e de forma abundante, daí, como é sabido que longe da nossa terra nos sentimos mais saudosistas, mais propensos a viagens ao nosso interior, acabei sensibilizando-me mais sobre o aspecto dos bancos, tanto da questão da funcionalidade quanto da arquitetura e anatomia. A partir daí ao viajar eu sempre guardava uma imagem de algum banco que vi naquele lugar. Espero que gostem e que, ao apreciarem as imagens escolham algumas para que possam parar um pouquinho diante delas e pensarem um pouco sobre muitas coisas que carregam esta imagem, tais como, democracia, solidariedade, solidão, amizade, serenidade, alegria e muito, muito mais ...

 Beach Point, Cape Town - África do Sul (toda a extensão é ornamentada com a escultura do menino e da libélula numa situação metamórfica entre os dois seres, e claro, bancos iguais a este)

 Scarborough beach, Perth, Austrália. Sem dúvida um dos mais aconchegantes e com uma das mais belas vistas que já vi. Existe apenas um em toda a praia, aonde existem centenas de outros bancos de outros modelos. Esta é uma das muitas praias na oceania onde deve se ficar atento às sirenes e outros avisos de perigo quanto aos tubarões. 

 Perth, Austrália (bancos altos para pessoas muito altas)

 Amsterdã, Holanda, em frente ao comércio de diamantes

 Dublin, Irlanda. Estes não estão na praça, pois, é proibido beber na rua, no entanto, bebem tanto que as lixeiras lotam rapidamente com tanta garrafa. Uma cena inesperada por mim.

Ceará, Fortaleza. Nada como ter uma companhia destas (Raquel de Queiróz) em qualquer hora do dia para uma prosa.

 Um cantinho. Perth, Austrália

 Um banco e outros tantos espalhados em áreas que não passam carro. Volandan, Holanda

 Burgos, Espanha

 Mérida, Espanha

(Prometo criar mais um tempinho para continuar postando mais bancos para relaxarmos um pouquinho)

estudo de cores com desenhos estereotipados

 

 Abstrato1
Autora: Eliane Quintais - técnica lápis de cor aquarelável
(Obs: este foi levado como um presente para a turma do 5º ano da Prof. Lizandra, Pequeno Príncipe, o mesmo será sorteado em sala de aula)

Tulipas como centenas de milhares (fundo branco) Autora: Eliane Quintais - técnica lápis de cor aquarelável

Tulipas como centenas de milhares (fundo escuro) Autora: Eliane Quintais - técnica lápis de cor aquarelável

PlumasAutora: Eliane Quintais - técnica lápis de cor aquarelável

Alegria I
Autora: Eliane Quintais - técnica lápis de cor aquarelável

Mais cores

Autora: Eliane Quintais - técnica lápis de cor aquarelável

(papel Criativo na cor bege para mostrar que todas as cores teem sua beleza)

Frescor
Autora: Eliane Quintais - técnica lápis de cor aquarelável

(Cor fria: Azul, Violeta e Verde)

Alegria
Autora: Eliane Quintais - técnica lápis de cor aquarelável
(multicolor)

Verão
Autora: Eliane Quintais - técnica lápis de cor aquarelável
(Cor quente: Vermelho, Amarelo e Laranja)

Inacabada
Autora: Eliane Quintais - técnica lápis de cor metálico

A criação destes desenhos tem alguns objetivos:
. mostrar aos alunos o potencial dos lápis de cor que carregam consigo (dê preferência ao lápis aquarelável);
. desenhos estereotipados podem ser arranjados de maneira harmônica e graciosa;
. induzir os alunos a desenharem sempre, seja diante da televisão ou descansando um pouco dos games

Batizei estes desenhos como "pop artesanato" uma vez que não os considero literalmente obras de arte, pois, é uma brincadeira que criei com formas já existentes e impregnadas no nosso universo visual.
Obs: clique com o lado direito do mouse sobre a imagem, escolha "salvar como", guarde em seu computador. Depois é só editar a imagem para que fique maior e apreciá-la ou imprimir se quiser.

Arte é música

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